quarta-feira, 15 de outubro de 2014

MEDO

E é isto. Estou cheia de medo deste penúltimo semestre. Possível último semestre. E se não corre tutti bem?
Ai mãe.

domingo, 12 de outubro de 2014

Um amor de mares e montanhas

Se eu soubesse escrever bem, contaria a nossa estória como se fosse um conto, uma história de amor. Falaria dos nossos momentos mais secretos como se só pudessem acontecer nos pensamentos de uma grande escritor, como se tamanha perfeição na sucessão dos acontecimentos só pudesse existir nas ideias de um grande romancista.

Se eu tivesse o dom da palavra, encadearia as ideias por forma a que se percebesse como o que sinto por ti foi crescendo sem que eu conseguisse negá-lo ou evitá-lo. Mostraria como somos a medida certa um do outro, mas como nos amamos sem medida.

Se eu escrevesse como sinto, todos iam perceber como os nossos risos são os mais sinceros, como os nossos carinhos são os mais aconchegantes e como as nossas saudades são as mais urgentes.

Se eu escrevesse a nossa vida, faria metáforas entre as serras do meu coração e o mar que te corre nos genes. Encadearia as minhas tardes no meio do campo com as tuas braçadas no mar, e explicaria como juntos somos tudo. Como a nossa união nos torna mais completos. Como em vez de antónimos somos o complemento do que nos faltava.

Se o nosso amor fosse em números, com quem nos sentimos muito mais à vontade, explicaria que somos uma multiplicação, uma indeterminação, um número sem fim e sem casas decimais. Provaria que aquilo que temos é mais que a soma das partes, que é indivisível e não dá para subtrair.

Mas como não sei escrever bem, não tenho o dom da palavra, não sou romancista e só sei números, vou somando dias de uma estória perfeita e sem fim. Porque quem precisa de "viveram felizes para sempre" quando vive feliz todos os dias?

sábado, 11 de outubro de 2014

Dias em casa

Não há nada melhor para mim, depois de uma semana estafante, ter 1 ou 2 dias de casa.
Não é que passe todo o dia enrolada com o pc no colo a devorar séries, mas trabalhar de pijama também tem o seu encanto :)
E hoje, pela primeira vez desde para aí, Abril ou Maio, estive a trabalhar com um cobertor nas pernas.
Minhas queridas estruturas metálicas, já que são as minhas companheiras para este serão, e se nos apresentássemos?


sábado, 4 de outubro de 2014

Epá, ganda cena

Já se passaram umas semanitas desde o regresso a Lisboa. Para o caso de já ninguém se lembrar, estava cheeeia de vontade de ter a minha cidade mais linda de volta.
Correu tudo muitoo bem, está a correr tudo muito bem, e voltei finalmente a ter o cérebro ocupado, o tempo reduzido, as tarefas multiplicadas e a sorna dividida... Muito dividida!
Mas adoro, confesso.
Posso queixar-me que não tenho tempo para tudo (e não tenho), mas é mil vezes melhor que ter demasiado tempo para tudo.
Posso queixar-me que não tenho vontade, mas é mil vezes melhor que ter vontade e não ter nada em que a gastar.
Posso queixar-me que não aguento tanta pressão, mas não trocava por nenhum dia sem pressão.
É esta vida cheia que eu gosto. Ocupada. Díficil. Stressante.
É estes dias que gosto. Compridos. Ensonados. Estafantes.

Não troco esta vida ocupada por nem um dia de descanso.
Adoro isto!